segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Eu só queria um escrito sincero. Um que não fosse inspirado em lugar algum, e que fosse inspirado em verdadeiros sentidos, e que não existisse igual. Que não houvesse aspas ou pontos finais... E que se tivesse, fossem aspas de sua fala imposta no seu texto, e se  tivesse ponto, que fosse continuativo. Sabe, eu só queria olhar e me impressionar de forma inesperada, de forma que, você sabe, iria me calar. E que me calasse! Que me envolvesse e me atrapalhasse o olhar. Algum bem daquele jeito que a gente lê sozinho e sente vergonha. Algo que me enchesse os olhos e me desse vontade de, minuto a minuto, reler. Só pra ter certeza que não foi só um sonho, ou a realização de um sonho sendo sonhado. Só queria suas palavras, de verdade. Mesmo que fossem cheio de errinhos minuciosos de português. Quem se importa com erros quando existe verdade? Eu não! Afinal, no amor existem erros e mesmo assim todo mundo quer sentir. E eu também quero sentir o gosto da sinceridade, o gosto das palavras escritas sem pontuação, sem preocupação.. Só com amor.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Não tente me enganar, pois sou capaz de ir mais longe do que imagina. Só pra ter o prazer de te desmascarar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Isso me cansa. Viver nessa ilusão me cansa. É muito mais fácil se esconder atrás de uma coisa que eu queria que acontecesse comigo, é muito mais fácil do que encarar a verdade. E por isso eu fujo. Fujo pra não ter que brincar de pique-pega comigo mesma e ter que correr dos meus próprios impulsos. Mas é que as vezes não dá, as vezes eu preciso mesmo brincar pra poder ter algo novo pra fazer, mas eu não aguento mais. Não aguento mais viver nesse fingimento, nessa correria da realidade. Viver nessa novela que criei dentro da minha cabeça e que acredito que vá acontecer um dia e que, sinceramente, eu sei que não vai acontecer. Nada disso existe e jamais existiu. Estou cansada de me esconder pra poder colocar meus sentimentos pra fora, estou cansada de conversar com meus pensamentos e ver que tudo o que imagino são apenas sonhos inacabados. Estou me afogando num mar que eu criei, um mar de ilusões que eu, lamentavelmente, criei. E a cada dia que passa, vejo o quão louca estou me tornando. Não saber o que fazer está me agoniando, me perder no meio do caminho, me esconder pra poder descarregar essa pressão.. tudo isso me agonia. Não to aguentando mais. E nem sei porque vim aqui escrever tudo isso, acho que o meu desabafo está se tornando cada dia maior. Exatamente, vim aqui só pra desabafar. E termino da mesma forma que estou desde a primeira linha: Chorando.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sabe, sinto que estou desacreditada da vida. Sinto meus pés pairando sobre a cama, num vazio indecente. As vezes, lamento por não fazer nada diferente comigo, por viver sempre essa rotina e quando surge algo novo, logo desistir por falta de motivação. As coisas parecem mais fáceis quando não tenho nada novo a fazer. Confesso que me sinto um nada. Já não acredito mais em felicidade absoluta e nem em milagres. Não espero mais a minha vez. Espero os anos passar e ver no que vou me tornar, "o que vou ser quando crescer". Acordo, vejo televisão, vou estudar, depois volto pra casa e durmo... O que posso fazer? Ah, se eu parasse pra contar, detalhadamente, cada dia da minha semana, seria mais entediante ainda, pois teria que vivê-los duas vezes. Não tenho vontade de morrer, não sinto isso, inclusive, acho um absurdo quem sente, pois a vida é muito preciosa pra ser jogada fora. Mas, sinceramente, não há nada precioso e nem renovado a cada dia na minha. E isso é doloroso. É doloroso porque me vejo viajando numa coisa que não queria todos os dias e também porque não foi bem assim que eu me via na adolescência, bem perto da maturidade. É doloroso saber que meus dias são os mesmos, que tão cedo minha vida tornou uma rotina inigualável e que já não há mais motivação para novas possibilidades, pois elas já acabaram e foram embora junto com todos os meus sonhos que guardei durante anos. Agora, simplesmente, tento mudar o meu rumo, mas meus sonhos só se concretizam quando estou pensando como seria se eles se realizassem. Já não corro mais atrás, porque apoio também não tenho pra realização de nenhum deles e, quando faço, só faço o necessário... Se aparece uma oportunidade, a agarro e tento da melhor forma fazê-la parte da minha vida. Mas isso de ficar implorando ajuda e apoio aos outros... ahhh, foi tempo que eu fazia isso. Agora, deixo a vida me mostrar o que tenho a fazer. As vezes, lamento por ter me tornado quem sou.
"O que quer que você faça na vida será insignificante, mas é muito importante que você faça porque ninguém mais vai fazer. É como quando alguém entra na sua vida e metade de você diz ‘Você ainda não está preparado’, mas a outra metade diz ‘Faça ela ser sua pra sempre’."
E eu não vou permitir que baguncem a minha vida novamente. Não vou permitir que venham e façam o que quiserem. Me afastei de muitos justamente por isso, pois eu sei o que passei, sei por onde passei e sei no que pisei. Pisei nos meus conceitos, pisei em mim, tudo por pessoas que não mereciam um piscar de olhos meus. Por isso, não posso deixar que entrem na minha vida e tirem-a toda do lugar. Que façam o que quiser e que tenham o que quiser. Agora eu me amo em primeiro lugar, aprendi o amor ao próximo (Não me ama? Próximo!). Antes de mais nada, eu penso em mim, na verdade, penso duas ou três vezes em mim antes de tomar qualquer atitude. Não me permito errar mais uma vez. Não vale a pena correr o mesmo risco duas vezes, não valeu a primeira e nem valerá/existirá a segunda. E que se torrem os neurônios, meus pensamentos mudaram e mudaram em direção a mim. Agora sou assim.

sábado, 10 de setembro de 2011

É que quando o assunto é você não tenho palavras suficientes pra explicar o que tenho a dizer. Talvez a minha maior falta seja a do seu abraço e da época que tudo era um pouco mais fácil. Hoje em dia são tantas barreiras que me impedem de chegar a ti que acabo querendo desistir. Mas há sempre uma coisa boa que me diz pra continuar e, eu sei, que no futuro, mesmo que ele esteja longe, vou conseguir te ver novamente e te dizer, olhando em seus olhos, tudo o que sinto resumido em uma frase: "Eu amo você, meu amor." E, novamente, minha vida terá mais uma alegria renovada. Só eu sei o quanto te amo e o quanto sofro com tudo isso. Só eu sei o quanto é duro e difícil viver dessa forma sem saber quando vou te encontrar. Só eu sei o quanto é doloroso ouvir das pessoas que isso é loucura e que depois passa. Mas, eu sei, que não passa. Você marcou a minha vida de uma forma que mais ninguém marcou e não vai ser por motivos tolos e pessoas mais ainda que vou desistir de você. E não existe sentimento mais bonito do que de fã e só quem ama desse jeito pode afirmar. Eu amo você, demais além dos infinitos possíveis do mar... Meu Luan. s2'
E não existe isso de depois passa. Nada passa. Nós que nos enganamos achando que se esqueceu, mas não esqueceu. Por mais que a cabeça finja que não tem mais nada, o coração vem e maltrata trazendo lembranças que já eram pra ter ido embora. E isso é normal. O problema é que a gente se engana e nos deixa sermos enganados. Não adianta forçar, não adianta não querer mais lembrar. Isso não é um problema, e sim o seu passado.
"Distância diz: Oi, meu nome é Distância. Eu sou o motivo pelo qual muitas pessoas estão chorando agora. Minha função é separar pessoas que se amam.

Amor diz: Olá. Eu também faço muitas pessoas chorarem, mas eu dou a elas forças para suportar a dor que você às trás! Prazer, meu nome é AMOR, e você pode botar mil barreiras na minha frente, tentar me derrubar milhões de vezes, mas eu sempre serei maior que você."

Se perfeição tivesse outro nome, ele seria amor. Simplesmente lindo.